quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Nota do Autor

Já não me recordo de quando escrevi o primeiro poema. Recordo-me do essencial: a pessoa que me inspirou e ainda me inspira para os escrever.
Ao principio tive dificuldade em aceitar que estes "escritos" fossem poesia. Preferia escrever a palavra poemas entre aspas. Ainda hoje não sei se o são. Mas já não importa. Importa o que está em cada palavra, o seu destino, o que senti quando os escrevi e, sobretudo, o que ainda sinto. Importa saber que transformei em palavras um amor profundo e que não pude continuar a realizar porque a vida é assim mesmo: uma abosluta contrariedade da nossa vontade.
Não tenho uma ideia triste do amor. Pelo contrário. Acredito no amor. Não sinto desilusão, apenas trsiteza e amargura por não poder estar ao lado da mulher que Amo! Mas essa não uma condicionante da vida, a única condicionante à vida que conheço é a morte e eu prefiro estar vivo e viver cada dia com um imenso sentimento de amor por uma pessoa maravilhosa e bonita. Como se este fosse o lugar etéreo da minha vida.
Mas o amor também vai além do romance. Por isso não deixar passar a oportunidade de publicar este livro dedicando poemas que escrevi a pessoas de quem muito gosto, que Amo - em particular ao meu Pai.
Publico este livro sem a pretensão ou a ousadia de me chamarem poeta. Publico-o porque me apetece. Porque é um desejo que me acompanha desde há muito tempo. Talvez seja um processo interior. Talvez. Até o descobrir será apenas uma simples declaração de amor!

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