sexta-feira, 17 de agosto de 2007

mãe!

estás aqui e nem sempre te vejo
passas discreta pelas ruas que percorro
como uma sombra que sai de mim
ainda que por veezes te possa ignorar
ou recusar-te um desejo
és a única por quem morrerei
e se for preciso... morro!
deste-me o principio e não me deixas ter outro fim
sem que lute com a força que herdei de ti
estás aqui todos os dias
e mesmo que não te veja
a tua presença acalma-me o olhar

és o olhar mais puro que respiro
o coração mais vermelho que me deseja

à minha Mãe

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